domingo, 5 de junho de 2016

Riscos da Cirurgia Plástica: Saiba como evitar!



A cirurgia plástica por ser uma cirurgia eletiva apresenta um risco muito baixo de complicações. Ainda assim, qualquer procedimento cirúrgico envolve algum risco, pois nosso corpo em alguns casos pode responder de forma inesperada. Não culpe o médico neste caso – ele provavelmente estará tão desconfortável quanto você. Felizmente, as complicações menos graves costumam ser mais frequentes e complicações mais sérias tendem a ser mais raras. A maioria destas complicações acaba levando apenas a um aumento do período de recuperação, sem comprometer o resultado final da cirurgia. O profissional ético e preocupado com seu paciente, falara com você sobre o problema e eventuais soluções com honestidade e clareza.

É importante conhecer as principais complicações e intercorrências antes de realizar uma cirurgia plástica.

SANGRAMENTO: Podem ocorrer durante ou após a cirurgia, fatores como a hipertensão descontrolada, dor, vômitos, esforço excessivo e constipação podem causar sangramento após a cirurgia – nestes casos, o sangue acumulado deve ser drenado. 

SEROMA: É o acúmulo de fluido entre a pele e as estruturas profundas. Se isto ocorrer, podem ser necessários procedimentos como massagens, curativos compressivos e a drenagem do líquido através de punção. 

INFECÇÃO: Atualmente bastante raras, apresentam sinais característicos como febre alta, sensação de moleza e calafrios; os sinais locais mais comuns são vermelhidão ao redor da incisão, inchaço, dor, calor e saída pus por entre os pontos. 

LESÃO DE ESTRUTURAS PROFUNDAS: Como vasos sanguíneos, músculos e nervos podem ser lesadas durante a cirurgia, mas é muito rara. Sendo na maioria das vezes alterações temporárias e o retorno da função normal ocorre habitualmente após alguns meses. 


ABERTURA DA FERIDA OU CICATRIZAÇÃO PROLONGADA: Qualquer incisão pode evoluir de forma mais lenta devido a fatores como infecção, tensão na ferida, diminuição da circulação, fumo, pressão externa, desnutrição, carência de vitaminas, diabetes e outras síndromes clínicas. 


CICATRIZES: É possível que cicatrizes anormais surjam na pele e/ou nos tecidos profundos, sendo as mais comuns a cicatrizes hipertróficas e queloides. Podendo apresentar relevo e coloração diferentes da pele vizinha, sintomas como queimação, prurido e dor e podem alargar-se discretamente durante o pós-operatório. Para minimizar estas cicatrizes podemos utilizar: injeção de corticoides, aplicação de placas de silicone, radioterapia, beta terapia e até cirurgia podem ser necessários para melhorar o aspecto destas cicatrizes.

 ALERGIAS: Quando ocorrem é devido às substâncias antissépticas, pomadas, suturas, esparadrapos e medicamentos utilizados durante o tratamento. Apresentam-se com manchas avermelhadas na pele, inchaço e prurido no local onde houve contato com o agente responsável. 

ASSIMETRIA: O corpo por apresentar algum grau de assimetria. Poderá manter algum resquício desta assimetria no pós operatório, mesmo o cirurgião utilizando um planejamento correto, é impossível garantir um resultado perfeito. 

COMPLICAÇÕES GRAVES: Complicações clínicas graves, como alguns tipos de reação alérgica a medicamentos, embolia pulmonar, arritmias cardíacas, infarto e hipertermia maligna são extremamente raras. 

CIGARRO: a nicotina por causar uma constrição dos vasos e uma diminuição do aporte de nutrientes poderá comprometer a cicatrização da região operada. Fumantes têm maior
tendência a infecções, problemas na pele e complicações com a anestesia em certas cirurgias.

Nenhum comentário:

Postar um comentário